Você já ouviu falar de tecnologias disruptivas? Elas são aquelas inovações que conseguem se tornar acessíveis à boa parte da população ou mesmo a um setor da economia e, a partir disso, impactam massivamente a forma como uma atividade é desenvolvida. Num exemplo genérico do dia a dia, podemos pensar nos serviços de streaming de vídeo como um caso de disrupção: se antes era preciso ir até uma locadora para pegar um VHS ou DVD para ver assistir a um filme, hoje é possível fazê-lo por meio da internet em poucos cliques.

As tecnologias disruptivas também afetam com bastante intensidade o mercado de trabalho, em diversos setores. Logo, conhecer o que tende a se tornar parte da rotina das empresas é essencial para não ficar para trás. Então confira abaixo quais inovações prometem se tornar presentes nos próximos anos. Boa leitura!

IoT (Internet das coisas)

Com a Internet das Coisas (chamada de IoT em razão do termo em inglês Internet of Things), smartphones e computadores deixarão de ser os únicos equipamentos conectados à internet.

Com a Internet das Coisas, a intenção é que boa parte dos dispositivos utilizados numa empresa esteja conectado à rede e, por meio de sensores de diversos tipos, envie de forma constante informações sobre seu desempenho.

As informações coletadas servem tanto para monitoramento das atividades quanto para que os equipamentos tomem decisões sem que seja necessária a intervenção humana. E isso pode partir desde aspectos muito simples (como lâmpadas que se apaguem sozinha ao perceber a luminosidade natural) até dispositivos de gestão de estoque que façam pedidos automaticamente ao notar que o nível de determinado insumo do produto está baixo.

Desse modo, não será necessário manter colaboradores dedicados exclusivamente a resolver problemas que muitas vezes são repetitivos. Além disso, há a redução do consumo de energia e o tempo de inatividade de maquinários, o que representa um ganho de eficiência.

Inteligência Artificial

Embora a inteligência artificial que ganha força atualmente não seja aquela apresentada nos filmes de ficção científica, seu potencial ainda é muito promissor. Ela é caracterizada pela maneira que máquina e computadores conseguem emular a inteligência humana, captando informações do ambiente, aprendendo sobre esses aspectos e decidindo qual a melhor saída para o problema apresentado, de forma automática e autônoma.

A maioria dos mecanismos de inteligência artificial aperfeiçoa seus padrões de atuação à medida que coleta mais dados sobre determinado evento, de maneira similar ao que um cérebro humano faz. Isso reduz a margem de erros na atividade desenvolvida, o que torna a inteligência artificial uma excelente aliada na substituição de humanos em atividades repetitivas e monótonas.

Muitas empresas já se utilizam de mecanismo de inteligência artificial para identificar padrões de consumo, fornecer informações precisas de recomendação aos clientes e prestar suporte remoto, por meio de chats automatizados.

Realidade virtual e realidade aumentada

Ainda que tenham nomes parecidos e possam servir a propósitos similares, realidade virtual e realidade aumentada são ferramentas diferentes. De todo modo, ambas tem como característica chave oferecer a possibilidade de experiências imersivas, o que pode ser muito interessante na hora de testar um novo produto ou conquistar novos clientes.

A realidade aumentada consiste na sobreposição de elementos virtuais sobre o mundo real. Um exemplo banal de aplicação de realidade aumentada hoje em dia são alguns jogos de smartphone que se utilizam do recurso. O mais famoso deles talvez seja o Pokémon Go, febre entre crianças e mesmo adultos nos últimos anos.

Profissionalmente, a realidade aumentada pode servir para testar e simular novos produtos, permitir o desenvolvimento de tarefas de forma remota e prestar atendimento ao cliente.

Já a realidade virtual constrói um mundo totalmente novo a partir de elementos digitais, com imagens, sons e demais sensações, todas geridas por computador. Normalmente, a imersão numa realidade virtual é feita com a utilização de uma espécie de óculos, que insere o usuário no cenário, permitindo que ele navegue livremente por ele e até mesmo interaja com determinados elementos.

Nas empresas, a realidade virtual tem potencial para ser utilizada em treinamentos, no desenvolvimento de atividades à distância e ainda na criação de campanhas de marketing inovadoras.

Blockchain

Quem leu sobre o fenômeno dos bitcoins provavelmente em algum momento se deparou com uma tecnologia chamada de blockchain (algo como “cadeia de blocos”, na tradução do inglês) que diante dos valores astronômicos alcançado pela moeda ficou de lado. Apesar disso, o blockchain tem se mostrado muito promissor e promete ocupar papéis importantes nas empresas, principalmente quando o tema for a segurança de transações financeiras e de certificações digitais.

A maneira mais prática de entender como funciona o blockchain é imaginá-lo como um grande livro contábil, no qual as operações desejadas são registradas e podem ser consultadas por aqueles que queiram confirmar sua autenticidade.

A diferença é que todos esses registros são feitos por meio da criação de blocos criptografados encadeados. Sempre que uma operação é feita, um novo bloco é criado, formando uma cadeia. Cada um desses blocos tem sua identificação própria, que é gerada a partir de uma função matemática.

Dessa forma, para validar uma transação utilizando blockchain, é necessário que toda a cadeia verifique a sua autenticidade, o que descentraliza a proteção aos dados e incrementa a sua segurança. Se alguns dos blocos não tiver sua validação confirmada, a transação não é concretizada.

Embora chame a atenção do mercado financeiro, por conferir maior confiabilidade a sistemas de pagamento, o blockchain tem outras aplicações. Ele pode ser utilizado nas empresas para a emissão de documentos eletrônicos ou na substituição dos certificados digitais utilizados atualmente.

Como já mencionado no caso da inteligência artificial, algumas dessas tecnologias disruptivas exigirão cuidados redobrados com questões como privacidade e proteção de dados. Isso faz com que as empresas tenham que reforçar as barreiras de proteção digital e seguir o que prevê a legislação.

Além disso, muitas dessas tecnologias disruptivas podem não vingar como esperado e serem substituídas por outras, que nem sequer estão em nossos radares ainda. Assim, diante dessa dinâmica, é importante procurar sempre se atualizar com as tendências mais recentes sobre o tema.

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