O Seguro para drone é uma proteção cada vez mais essencial para quem utiliza essa tecnologia em atividades profissionais. Afinal, com o crescente uso de drones em diversas áreas, como agricultura, entretenimento e logística, os riscos também aumentam.
Mas será que essa proteção é obrigatória? E por que é tão importante? A seguir, você vai entender tudo sobre o Seguro para drone e descobrir se ele é obrigatório. Continue lendo e esclareça de vez todas as suas dúvidas sobre o assunto!
O crescimento do mercado de drones no Brasil
Nos últimos anos, o mercado de drones no Brasil tem se expandido de forma acelerada. Setores como agricultura, construção civil, entretenimento e logística têm adotado essa tecnologia em suas operações.
Dados do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) mostram que, desde 2016, com a criação do Sistema para Solicitação de Acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro por Aeronaves Não Tripuladas (SARPAS), o número de voos de drones aumentou significativamente.
Em 2022, foram registradas mais de 310.000 operações não tripuladas no país. A região Sudeste lidera o número de voos, com aproximadamente 290.000 operações, enquanto a região Norte contabilizou cerca de 52.000 voos.
Com o aumento no uso desses equipamentos, surgem também novos riscos, como colisões e danos a terceiros, tornando o Seguro para drones uma medida de proteção indispensável para operadores de drones em atividades comerciais.
A importância do Seguro para drones
Assim como qualquer outro equipamento de alto valor, drones estão sujeitos a diversos tipos de riscos durante sua operação.
Acidentes com terceiros ou até mesmo roubos ou furtos qualificados são situações que podem gerar grandes prejuízos.
Por isso, a contratação de um seguro para drone é essencial para garantir a tranquilidade dos operadores.
Além disso, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) exige que operadores que realizam atividades comerciais com drones sigam regulamentações específicas, incluindo a contratação de seguros como o Seguro RETA (Responsabilidade do Explorador ou Transportador Aéreo), obrigatório para operações comerciais.
Tipos de Seguro para drones
Os operadores de drones podem contar com diferentes tipos de Seguro para proteger tanto o equipamento quanto as operações. Abaixo, explicamos as principais coberturas disponíveis no mercado:
Cobertura para danos ao drone
Essa cobertura oferece proteção contra quedas, colisões ou roubo/furto qualificado do equipamento.
Considerando que drones podem ser investimentos elevados, especialmente modelos utilizados em atividades comerciais, essa cobertura é essencial para evitar prejuízos financeiros em caso de danos ao equipamento.
Cobertura de Responsabilidade Civil
A cobertura de Responsabilidade Civil é destinada à indenização de danos causados a terceiros. Isso inclui acidentes em que o drone colide com pessoas ou propriedades, resultando em danos materiais ou corporais.
É uma proteção especialmente importante para operadores que atuam em ambientes urbanos ou em eventos onde há grande circulação de pessoas.
Seguro RETA (Responsabilidade do Explorador ou Transportador Aéreo)
O Seguro RETA é exigido para operadores que realizam atividades comerciais com drones. Cobre danos pessoais e materiais a terceiros, garantindo que, em caso de acidentes envolvendo o drone, o operador esteja protegido legalmente e financeiramente.
Esse seguro é obrigatório de acordo com as regulamentações da ANAC e, sem ele, os operadores podem estar sujeitos a penalidades.
Regulamentação e requisitos para operação de drones no Brasil
Para operar drones no Brasil, especialmente em atividades comerciais, é necessário seguir as regulamentações estabelecidas pela ANAC. Algumas exigências legais devem ser cumpridas, como:
O drone não pode ultrapassar 120 metros de altura durante o voo;
É proibido operar drones próximo a aeroportos e helipontos;
Não é permitido operar drones sobre pessoas ou multidões;
Operadores de drones devem ser maiores de 18 anos;
O drone deve estar sempre à vista do operador durante o voo;
Aeromodelos, usados para recreação, e RPA (aeronaves remotamente pilotadas), utilizadas para fins comerciais ou institucionais, devem manter 30 metros de distância horizontal de pessoas não envolvidas na operação;
Aeromodelos com peso inferior a 250 gramas não precisam ser cadastrados na ANAC, mas aqueles que ultrapassam esse limite devem ser registrados e seguir regras adicionais;
Para operar drones acima de 400 pés do nível do solo, o piloto deve ter licença e habilitação emitida pela ANAC.
O Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Especial nº 94/2017 (RBAC-E nº 94/2017) estabelece as regras para operações civis de drones, complementando as normas do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).
Essas regulamentações garantem que as operações com drones ocorram de forma segura e dentro da lei, minimizando os riscos tanto para os operadores quanto para terceiros.
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O mercado de drones no Brasil está em plena expansão, e com ele, aumentam os riscos associados à operação desses equipamentos. Se você é operador de drone e quer garantir a segurança de suas operações, entre em contato com a Alper Seguros.
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