A Covid-19, infecção respiratória aguda causada pelo vírus Sars-CoV-2 que elevou sua taxa de transmissão e gravidade no final do ano de 2019, travou uma assídua batalha contra a humanidade nestes últimos anos.
Desde o aparecimento de sua forma mais ativa, classificada como COVID-19, os estabelecimentos fecharam; aeroportos pararam de funcionar; as pessoas ficaram isoladas e, somente no Brasil, foram mais de 700 mil vítimas fatais das complicações desta doença.
Todavia, com o passar do tempo, a dedicação das pessoas para com a proteção coletiva e o desenvolvimento contínuo da ciência, fomos capazes de produzir diversas vacinas comprovadamente eficazes no impedimento do agravamento da COVID-19, e será com essas táticas que, novamente, conseguiremos passar tranquilamente por mais uma variante de sua forma.
Éris, como é popularmente conhecida a variante de nome EG.5, é a mais nova variante do coronavírus causador da COVID-19 que foi identificada, pela primeira vez em solo brasileiro, no último dia 15 de agosto.
A paciente que confirmou estar contaminada com a seguinte variante, tem 71 anos e mora em São Paulo, como relata a reportagem da BBC (2023). Demonstrou sintomas como febre, dor de cabeça e fadiga. Todavia, estando com seu esquema vacinal completo, não teve demais complicações e encontra-se 100% recuperada da condição.
Porém, mesmo com essa tranquila recuperação da paciente brasileira, a OMS classifica essa variante como “ de interesse”. Isso ocorre devido ao fato de que, desde sua primeira aparição, em fevereiro de 2023, os casos de contaminação por ela crescem cada vez mais e já não era mais esperado emergirem novas variantes da COVID-19.
A crescente de números já é algo muito presente nos EUA e na Europa. Inclusive, de acordo com a agência de Segurança de Saúde do Reino Unido (UKHSA), um em cada sete casos de COVID-10 hospitalares é da variante EG.5
Todavia, mesmo com o crescimento simultâneo em 51 países, não há motivos para demasiado alarde. Por ora, não há comprovação de que a variante é “mais” ou “menos grave” do que as que já passaram pela humanidade. Entretanto, possui a mesma capacidade de transmissão entre as pessoas que qualquer outra variante, cujos números são suficientemente preocupantes para que tomemos todos os cuidados possíveis.
Portanto, com essa nova forma de contaminação e seu indicativo de crescimento, seu aparecimento no brasil nos lembra de coisas muito importantes, como manter o esquema vacinal completo e em dia e tomar todos os cuidados pessoais referentes a higiene para evitar a contaminação por COVID-19.
Inclusive, os sintomas dessa variante permanecem próximos aos das outras:
• Coriza;
• Dor de cabeça;
• Febre;
• Tosse contínua;
• Mudança de olfato e paladar.
Para que evitemos o possível crescimento da doença no Brasil, devemos relembrar:
• Lavar as mãos e descontaminar objetos regularmente;
• Manter distanciamento de pessoas com sintomas respiratórios;
• Isolar-se socialmente na presença dos sintomas da doença;
• Tomar todas as doses de vacina do calendário vacinal de COVID.
Toda manifestação desta doença é de importância para a sociedade. Devemos nos alertar e policiar sobre seu controle, riscos e danos, para que não tenhamos mais que passar pelo difícil processo de isolamento total dos últimos anos. Com a devida coletividade e manutenção dos cuidados para com a COVID-19, todas manifestações de suas variantes atuais poderão ser controladas sem mais agravamentos.