Segundo o Serasa Experian, o total de brasileiros inadimplentes em janeiro de 2020 era de 63,8 milhões de pessoas. Além de ser tão comum, o atraso ou a falta de pagamento exige atenção das empresas para evitar problemas maiores. Como forma de contornar essa situação, é possível implementar um processo de recuperação de crédito.
O objetivo dessa etapa é fazer com que o negócio possa recuperar o valor ou parte das dívidas que os clientes têm pendentes. Para que isso seja viável, entretanto, é necessário colocar alguns passos em prática.
A seguir, entenda como funciona a recuperação de crédito para empresas e compreenda como realizá-la da melhor maneira.
As vantagens da recuperação de crédito para empresas
Assim como é preciso ter seguro garantia judicial para encarar ações ou evitar fraudes corporativas, é essencial recuperar o dinheiro devido ao negócio. Com essa etapa, portanto, há grandes benefícios em relação à gestão financeira.
Essa é uma forma de reequilibrar o fluxo de caixa, já que a inadimplência não desobriga a empresa a pagar seus fornecedores, por exemplo. Também é uma maneira de regularizar a situação legal, já que podem ocorrer atrasos e pendências devido à falta de recursos.
Principalmente, é um jeito de fazer a empresa voltar a crescer. Primeiramente, isso é possível graças à entrada de valores que podem ser investidos adequadamente. Além de tudo, é uma saída para fortalecer relações com o público e até fazer com que as pessoas, antes inadimplentes, voltem a consumir.
O funcionamento da recuperação de crédito para empresas
Para repatriar os recursos para o seu negócio, é indispensável seguir passos estruturados. Assim, é possível obter máxima eficiência e fazer com que o retorno atinja os objetivos. Na sequência, veja como funciona essa etapa e saiba como colocá-la em prática!
Faça um diagnóstico da situação atual
Tudo começa com uma boa análise do cenário, de modo a identificar quais são as dívidas em aberto e quem são os clientes inadimplentes. Inclusive, vale a pena fazer um contato inicial para entender a situação do devedor.
Muita gente simplesmente se esquece de pagar ou passa por questões complicadas e temporárias. Com essa abordagem, a empresa consegue reconhecer quais opções exigem uma ação mais incisiva.
Defina ofertas e características de negociação
Em seguida, é preciso estabelecer condições que facilitem o pagamento dos débitos. É o caso de oferecer descontos para a quitação feita de uma só vez ou possibilitar a divisão em parcelas.
Vale, inclusive, determinar limites para potenciais negociações com as pessoas. Assim, fica claro até onde a empresa pode fazer ofertas para consolidar a recuperação de crédito.
Entre em contato com os inadimplentes
Com tudo isso definido, é hora de entrar em contato direto com os inadimplentes. É possível criar uma régua de cobrança, que estabelece as melhores práticas para cada comportamento, como o número de tentativas.
Também é interessante contratar uma empresa especializada para a tarefa. Assim, o negócio pode focar em questões mais estratégicas da gestão.
Considere judicializar ou vender a dívida
Em algumas situações, a cobrança não é suficiente para que o devedor quite o saldo. Nesse caso, vale pensar em negativar o consumidor nos órgãos de proteção ao crédito ou até judicializar a dívida.
No entanto, o ingresso de ações pode sair muito mais caro. Se o valor não compensar tal abordagem, é possível vender a dívida para negócios do ramo, que se tornam os responsáveis pela cobrança.
A recuperação de crédito permite que a empresa retome parte das dívidas que ainda estão abertas com clientes. Com um processo estruturado, há como ter sucesso na etapa e otimizar o desempenho interno.
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