A qualidade de vida no ambiente trabalho é importante tanto para funcionários, que podem se tornar mais produtivos, quando para as empresas, que veem seus colaboradores desempenhando da melhor forma possível suas funções.
O desenvolvimento desse aspecto está condicionado a uma série de fatores. Um dos que mais chama a atenção é a inteligência emocional no trabalho. Tendo isso em mente, preparamos este texto, que explica o que é essa característica, qual a sua importância no ambiente profissional e o que pode ser feito para desenvolvê-la. Boa leitura.
O que é a inteligência emocional?
De forma simples, podemos definir a inteligência emocional como a nossa capacidade de reconhecer, entender e lidar com as nossas emoções e também com as daqueles que nos cercam, em diferentes ambientes. Ou seja, isso vale para amigos, familiares e para o local de trabalho.
O conceito de inteligência emocional tem uma longa trajetória, que começa ainda no século XIX, com o naturalista inglês Charles Darwin. No entanto, o termo só ganhou ampla popularidade em meados dos anos 90, com o lançamento do livro “Inteligência Emocional”, do psicológico e professor universitário norte-americano Daniel Goleman.
Qual a importância da inteligência emocional no trabalho?
Ninguém trabalha sozinho, não é mesmo? Por mais independente que um profissional seja, ele sempre dependerá de outros para que os seus objetivos sejam alcançados. Logo, muitas vezes, a ausência de um bom relacionamento com as outras pessoas prejudica o trabalho de um profissional, por mais qualificado que ele seja.
Esse problema se torna ainda maior quando a pessoa em questão ocupa cargos de liderança. Um bom líder precisa lidar com as distintas personalidades dos seus subordinados e, a partir disso, propiciar um ambiente confortável para extrair de cada um deles o melhor do seu talento.
Dessa forma, pessoas com alta inteligência emocional, líderes ou não, estão aptos a gerenciar conflitos e imprevistos, além de incentivar a busca por solução de problemas de forma criativa e independente. Tudo isso junto colabora com o aumento da produtividade e da satisfação de todos os envolvidos.
Como desenvolver a inteligência emocional?
Observar os próprios sentimentos, exercitar o autocontrole e não agir por um impulso são boas dicas iniciais para quem está preocupado em desenvolver sua inteligência emocional, para se sair melhor no trabalho e em outros âmbitos da sua vida.
Além disso, uma boa forma de ampliar essa qualidade é conhecendo os pilares que sustentam o conceito de inteligência emocional, conforme indicamos na lista abaixo.
- Autoconhecimento, que diz respeito a saber quais são as suas emoções;
- Autocontrole, que significa saber lidar com as suas emoções e a dos outros, mesmo em momentos difíceis;
- Empatia, habilidade que nos permite nos colocar no lugar dos outros;
- Relações interpessoais, para lidar com as variadas emoções e se relacionar com várias pessoas;
- Automotivação, saber utilizar suas emoções em prol das suas metas.
Obviamente, ninguém terá um altíssimo nível de inteligência emocional do dia para noite. E, muitas vezes, essa habilidade não é algo que se possa ensinar, uma vez que se trata de autoconhecimento e o bom uso dele. Todavia, estimular a inteligência emocional no trabalho tende a trazer muitos frutos para a empresa e seus respectivos colaboradores.
Que tal compartilhar este artigo nas suas redes sociais? Com isso, ele poderá chegar a mais pessoas.